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(A)Deus meu canto



(A)deus meu canto
Autor: Severino Augusto dos Santos
Capa e ilustrações: Minna Miná
Editora Arraes

Este livro é um retrato do autor no tempo, um registro de seus pensamentos pela sua vida, dos lugares pelos quais passou e das pessoas que ama. As ilustrações tiveram como prioridade a representação de ideias abstratas e gerais da poética do autor e não a representação literal dos poemas. 




Foram desenvolvidas ilustrações para cada capítulo do livro de poemas. As temáticas que nortearam o desenvolvimento das ilustrações foram: o passar do tempo e a efemeridade da vida; a saudade do que passou e as marcas que ficaram; o peregrino solitário em busca de si mesmo; o encontro consigo e com os outros. 

Em comum a todos os desenhos, temos a imagem da planta. Sua repetição cria uma narrativa e une as ilustrações pela ideia da vida e crescimento. A planta que cresce na cadeira é o resultado do florescimento desses poemas, sementes deixadas pelo autor.




Capítulo 1: Meditação

No decorrer das poesias deste capítulo, o autor se refere várias vezes à vontade de voltar no tempo e das saudades do passado. Foi então retratado um cenário encapsulado em uma redoma, como uma tentativa de reter o tempo e, consequentemente, a efemeridade da vida. 

A estrela cadente faz referência ao verso sobre a estrela solitária que o autor seguiu para se encontrar. Aqui no primeiro capítulo, a estrela marca o início da busca por si. Essa ideia é retomada na última ilustração. 



Capítulo 2
Ao senhor da vida

Na nossa busca interior, com fé e paciência, acabamos por florescer. A ampulheta é uma referência imediata ao passar do tempo, ao longo do qual a planta é regada pela água que cai vagarosamente em gotas. Somos como essa plantinha e Deus, tal como a água, razão do nosso florescimento. 



Capítulo 3
De tudo ao meu amor serei atento

Vemos na ilustração deste capítulo uma figura feminina em silhueta, formada pelos contornos de uma cortina. No centro, uma planta floresce sob a proteção do jarro e das grades. A planta aqui representa o amor em uma relação, que deve ser nutrido e protegido para crescer e florescer. Como uma moldura, temos uma imagem feminina, personagem retratada com carinho em muitos poemas deste capítulo. 



Capítulo 4
As muitas faces do meu bem-querer

"Colher flores no caminho" foi o verso de um dos poemas que norteou o desenvolvimento dessa ilustração. O autor dedica muitos dos poemas deste capítulo às pessoas que amou em sua vida. Essas pessoas foram representadas em forma de flor e vida em meio à um caminho tortuoso de espinhos. 



Capítulo 5
Lembranças que não se apagam

Neste capítulo, muitos poemas tem como pano de fundo a praia e falam de marcas no tempo dos lugares por onde o autor passou. Na ilustração, o mar e a areia remetem à transitoriedade da vida, às coisas que não permanecem. Já a foto faz alusão ao registro permanente da memória. As plantas, mais uma vez, representam o crescimento e evolução pessoal, como que resultado das sementes deixadas pelo caminho.




Capítulo 6
Caminhadas e desencontros

A ilustração do último capítulo encerra o ciclo iniciado no primeiro desenho. Começamos com uma jornada de autoconhecimento e terminamos com o encontro e florescimento de si próprio. O conceito foi mais uma vez representado através de uma planta, desta vez no interior da sombra de um personagem. Comparando com as outras sombras da imagem, vemos que apenas uma está florida, é a do nosso protagonista no fim de sua jornada.





A esse passageiro do destino,
Caminheiro de outra estrada
E meu irmão do amanhã,
A homenagem do meu canto.

(A)Deus meu canto
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(A)Deus meu canto

Cover and illustrations for poetry book.

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