DESIGN À PAULISTA · cartografia vernacular

O “Design à Paulista” é um Trabalho de Conclusão do Curso de Design Gráfico da Universidade Anhembi Morumbi, e busca cartografar o comportamento das manifestações vernaculares que se originam nos comércios do estado de São Paulo.




Esse registro é fragmentado e concentra sua pesquisa em uma cidade por vez, coletando características de artefatos manuscritos dos comércios, através de fotografias e entrevistas realizadas nas 4 regiões (Norte, Sul, Leste e Oeste) de determinado local.



E para a primeira edição do “Design á Paulista” (DàP), a capital, São Paulo, é o recorte regional escolhido.

Projeta-se que as demais edições se estendam pelo território estadual, registrando/documentando através de fotografias as diversas soluções vernaculares encontradas nas zonas comerciais das diferentes cidades do estado.




Ao final, toda essa coleta de dados possibilita a criação de materiais gráficos que têm por objetivo preservar tais manifestações como cultura material e imaterial de um povo, já que a mesma constrói a identidade nacional ao ser representação gráfica da necessidade comunicacional de um povo.
Como diz Fátima Finizola em “O design gráfico inspirado no popular é um espelho da cultura material das classes populares, bem como dos ambientes e paisagens em que estão inseridas.”.
1. CATÁLOGO: editorial que contará com os registros fotográficos intercalados com conteúdos textuais - obtidos através de entrevistas com produtores locais, comentários dos criadores do projeto e trechos de artigos que tratam do assunto, de autores como Fátima Finizola, Fernanda Cardoso e Vera Lúcia Dones.

2. SITE: tem o intuito de ampliar o alcance do projeto para o campo nacional, ao apresentar o mapeamento de forma virtual e possibilitar a atualização constante de “Designs Vernaculares” encontrados nos comércios paulistas.

3. ZINE: material que convida o usuário a passear pela cidade e encontrar os vernaculares espalhados por aí. Ele contará com a explicação do que é de fato o "Design Vernacular", e possibilitará o mapeamento dessa manifestação pelos bairros, com a colocação de pins no mapa da cidade analisada.

4. ADESIVOS: em tom irônico e urgente, espalhados de forma arbitrária pelo espaço urbano, buscam chamar a atenção para os vernaculares existentes na cidade e para o projeto que têm por finalidade visibilizá-los.

5. CARTAZES: uma das formas de espalhar o projeto pela cidade, o lugar em que ele acontece, caracterizando sua identidade e trabalhando o discurso de valorização da cultura que o vernacular representa.




Sendo o centro da identidade visual, estando presente em todos os desdobramentos como protagonistas, os ALFABETOS VERNACULARES são construídos a partir das imagens dos vernaculares encontrados na pesquisa, e cada região terá o seu próprio.

É importante deixar claro que esses alfabetos não pretendem representar todos os vernaculares da região, já que a amostra coletada não compreende todos as manifestações existentes na localidade explorada, mas sim deixar que a identidade de um projeto que fala sobre a "rua", seja construída pela própria "rua".



O logo é mutável, construído com a união das letras dos alfabetos das quatro zonas da cidade de cada edição, no caso da 1ª, São Paulo.
Ele possui o objetivo de simbolizar todos os tipos de vernaculares que iremos apresentar nos materiais gráficos. 




“DáP” são as iniciais de “Design à Paulista”, e essa redução será usada em diversos desdobramentos para se referir ao projeto. 

A partir da sobreposição dessas iniciais, construídas pelos alfabetos vernaculares, surge um grafismo, o qual foi feito manualmente, com a produção de carimbos, assim como um “bom” vernacular.

A paleta de cores que irá nortear o projeto se origina das linhas dos ônibus existentes na capital, utilizando das cores que identifica esse transporte pelas regiões. Para assim, construir uma identidade que permeia os 4 cantos da metrópole.






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