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Hiperbot 2.0 é o redesign de sua primeira versão que foi elaborada em 2013, e agora em 2016 apresenta seu mais novo design.
O projeto surgiu da ideia de se colocar em um único organismo, que se assemelhasse a uma criatura, diversos sensores de modo a capturar sinais galvânicos das folhas de plantas, medindo temperatura ambiente, luminosidade e umidade do solo.
Seu papel principal é enviar dados de um terrário utilizado dentro do projeto Telebiosfera para o servidor do NANO e permitir que todos possam usar seus dados para compor experimentos sonoros e visuais.
A interação das pessoas com as plantas as quais o Hiperbot está conectado através de suas garras gera uma reação sonora e visual de acordo com o que ele recebe de contato.
Geração de alternativas
Fabricação
A impressão 3D foi o método escolhido devido a facilidade que este meio proporciona, visto que é possível fazer pequenos testes para conferir se os encaixes e tolerâncias são eficientes, além de ser relativamente rápido comparado à métodos que precisam fazer moldagens.
Configurações de impressão:
Material: ABS
Altura da camada: 0.2 mm
Solid Layers - Top: 3
Solid Layers - Bottom: 4
Infil: 100%
Pattern Infill: Concêntrico
Temperatura extrusão: 225ºC
Temperatura da mesa: 110ºC
Tempo de impressão total do projeto: 8h30
Hiperbot na Amazônia
O projeto foi levado pelo professor Guto Nóbrega até a região Amazônica em uma residência artística que acorreu no mês de Setembro de 2016, sendo utilizado para analisar os sinais das plantas nativas da região.
Preparação e ida do Hiperbot para o Projeto Mudapé de Rodrigo Paglieri
O Projeto MUDAPÉ é uma ação de arte/ativismo que consiste numa caminhada de 35 dias do Rio de Janeiro a Bento Rodrigues - Mariana/MG levando uma muda de Pau Brasil para plantar no local, no mês em que completa um ano da tragédia ambiental provocada pela mineradora Samarco. A muda viajará numa mochila desenhada especificamente para a função e será monitorada por um Hiperbot, um sistema composto de 4 sensores na forma de uma criatura robótica criada pelo NANO, parceiros do projeto.
Para saber mais sobre o projeto:
O NANO fará o monitoramento da muda durante o projeto. Esse monitoramento nos permitirá ter uma noção das variações eletrofisiológicas da planta durante o percurso.
Estas informações permitirão estabelecer parâmetros para os cuidados que se deve ter no trajeto para garantir o bem estar da muda de Pau Brasil, assim como uma posterior leitura dos eventos que afetaram a trajetória.
Além dos sensores que fazem o monitoramento do vegetal, o Hiperbot é capaz de mostrar variações luminosas em seu corpo, assim como através de uma sequência de leds que demonstram visualmente, em tempo real, as variações da resposta galvânica.
Integrantes do projeto:
Guto Nóbrega (eletrônica e orientação)
Luíz Felipe Leo (eletrônica)
Thaís Guerra (Design da estrutura)